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Governador de Luanda tem plano de acção para mitigar efeitos da chuva

A província de Luanda conta, desde esta quarta-feira, com um plano de acção de emergência para a época chuvosa.

O referido plano, criado durante uma reunião entre o Governo Provincial e o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, visa minimizar os efeitos das chuvas e desastres naturais nos próximos cinco anos.

Durante a reunião, orientada pelo governador Manuel Homem, foi reactivada a Comissão Provincial de Protecção Civil.

No final do encontro, a Diretora da Unidade Técnica de Gestão de Saneamento de Luanda, Zenilda Mandinga, disse que, depois das fortes chuvas que se abateram, nos últimos dias, sobre a cidade de Luanda, o Governo começou a executar o plano de limpeza e reperfilamento das principais valas e linhas de água, bem como tratamento de algumas bacias de retenção.

O objectivo, referiu, é minimizar o impacto das chuvas. Acrescentou que Luanda está desprovida de infra-estruturas de drenagem de águas residuais e pluviais, “o que tem feito com que, várias vezes, quando chove, com média ou grande intensidade, se registem vários incidentes”.

De acordo com Zenilda Mandinga, o Governo aposta na infraestruturação do território e reforço de redes e sistemas de drenagem da água da chuva nos bairros.

“Há um plano de mitigação dos efeitos das chuvas, que vai andar em simultâneo com o da infraestruturação, que, em princípio, terá início no primeiro trimestre de 2023. O de mitigação dos efeitos das chuvas é contínuo. Enquanto não termos o território infraestruturado, é importante executar todas as medidas de prevenção, que estão no primeiro plano”, referiu.

Deu a conhecer que grande parte das valas de drenagem coincide com as linhas de água natural, que têm a função principal de drenar toda a água da chuva até ao mar.

Segundo Zenilda Mandinga, as últimas chuvas afectaram mais os municípios da Samba, Rangel, bairro Operário e Cazenga, ao passo que as zonas críticas e de risco estão localizadas na Boavista e em Cacuaco, onde a população constrói em linhas de águas ou de pressão natural. 

Exemplificou que algumas casas foram construídas em zonas de risco, na área da Comarca, zona da vala do Suroca, onde existem várias habitações feitas abaixo do nível do mar, “o que significa que mesmo quando não ocorrer chuva as casas ficam inundadas”.

Apelou a sociedade no sentido de se abrigar convenientemente quando estiver a chover, evitando ficar em locais públicos e manusear equipamentos electrónicos. A reunião contou com a participação de administradores municipais, directores provinciais e representantes da Direcção Provincial da Protecção Civil e Bombeiros.

Fonte: JA

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