No final do primeiro trimestre deste ano, Angola tinha reservas internacionais que garantiam 7,6 meses de importação de bens e serviços, atingindo 14,3 mil milhões de dólares, segundo o Banco Nacional de Angola (BNA).
O banco central refere que houve um ligeiro aumento comparativamente ao período homólogo, altura em que o stock de reservas internacionais era de pouco mais de 14 mil milhões de dólares.
Na informação sobre Estatísticas Externas do primeiro trimestre de 2024, o BNA informa também que o País registou, no período em análise, um saldo superavitário da conta corrente, situando-se em 1,5 mil milhões de dólares, o equivalente a 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento de 19,5% face aos últimos três meses do ano passado.
Segundo o banco central, para isso contribuiu sobretudo a redução do saldo deficitário dos rendimentos, em 38,0%, dos serviços, em 0,7%, e das transferências correntes, em 6,9%, “não obstante se ter observado uma contracção do saldo da conta de bens na ordem dos 11,5%”.
No que diz respeito à conta capital e financeira, o registo das transferências por migrantes entre países e dos investimentos directos, em carteira e outros, o País registou um défice de pouco mais de mil milhões de dólares, “justificado principalmente pelo desempenho dos capitais de médio e longo prazo”.
O BNA destaca que no último trimestre de 2023 o défice foi de 686,6 milhões de dólares.
As estatísticas externas do primeiro trimestre de 2024 apontam, em relação à posição do investimento internacional, que houve um desagravamento do seu défice na ordem dos 292,4 milhões de dólares, como resultado sobretudo da redução dos passivos com não residentes.
Fonte: NJ