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Ré Isabel Bragança transferiu valores para a conta de Manuel António Paulo

O ex-director do CNC, o réu Manuel António Paulo confessou hoje, durante a décima sessão de audiência e julgamento, na Câmara Criminal do Tribunal Supremo, ter sido alvo da gratificações não consentidas da parte da sua ex-colega, a ré Isabel Bragança à data dos factos, directora-geral adjunta para área da Administração e Finanças da instituição.

Isabel Bragança, que era proprietária das empresas Polida da Silva e Gervi Sol, que prestavam serviços ao CNC, fez transferências de somas avultadas para as contas de Manuel António Paulo. Após ter sido revelado pelo Ministério Público que o dinheiro tinha sido transferido para duas das sete contas, BAI e BNI, contas que dizia consultar com frequência, disse que “constituía uma grande surpresa saber disso naquele momento”. Com sete contas bancárias, lembrou que consultava com frequência a conta do BAI e do BNI. Para contrariar a acusação, Manuel António Paulo disse, em juízo, que mal consultava as contas e que para fins domésticos tinha apenas as do BAI e BNI, em que foram transferidas as gratificações que diz desconhecer e não consentir, por exemplo 30 mil dólares transferidos por Manuel Paulo Van-Dúnem.
Depois de terem sido submetidos à sessões de audiência e julgamentos os réus Augusto Tomás e Isabel Bragança, hoje foi a vez de Manuel António Paulo, ouvido das 9h00 às 15h00. O Ministério Público perguntou qual era o tipo de relação mantida entre o réu e a ré Isabel Bragança. António Paulo limitou a responder que não passava de profissional e que nunca tinha recebido nada de suas mãos a título de pagamento de favores ou vantagens.

Notícia em desenvolvimento…

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