Um oficial superior da Polícia Nacional (PN), de 54 anos, que ostentava a patente de superintendente, afecto à Brigada de Segurança Escolar no Icolo Bengo, em Luanda, pôs fim à própria vida, no fim-de-semana, com um disparo na cabeça. Os motivos do suicídio do oficial superior são até agora desconhecidos, soube à imprensa. Este é o terceiro suicídio na PN em menos de três meses.
André António Manuel Jones, o oficial, residia no distrito urbano da Estalagem, bairro Km 12-B, no município de Viana, e antes do suicídio o homem terá confidenciado partilhado com a esposa o código PIN dos cartões de crédito.
Segundo dados preliminares a que à imprensa teve acesso junto da PN, o incidente ocorreu na madrugada de domingo, depois de a vítima ter solicitado à esposa que o acompanhasse à farmácia, com o intuito de adquirir um fármaco para si, uma vez que se sentia mal, com fortes dores de cabeça.
Conta a esposa que acompanhou o marido à farmácia. Feita a medicação, dirigiram-se ao quarto, e, por volta das 04:00, foi surpreendida com o disparo da arma de fogo feito pelo marido na cabeça.
A Polícia Nacional em Luanda confirmou à imprensa o sucedido e assegura que investigações serão feitas para se apurar o que terá acontecido. Entretanto, à imprensa sabe que este não é o primeiro caso em que um efectivo da PN coloca fim à própria vida neste ano.
Em Abril, um subinspector da PN no município do Kilamba suicidou-se sem que se saibam os motivos. No mês de Maio, um agente afecto à direcção nacional de comunicação institucional e imprensa do comando geral da Polícia Nacional colocou fim à própria vida, por enforcamento, na sua residência, e até agora as razões continuam desconhecidas.
Em Junho, também um agente da Polícia Nacional de 30 anos disparou contra a sua ex-parceira, e, em seguida, suicidou-se com um disparo na cabeça.
Sobre este assunto, à imprensa procurou ouvir explicações da PN, mas sem sucesso.
Fonte: NJ