O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, encorajou, sexta-feira, em Luanda, os membros da Associação de Cidadãos Chineses Residentes em Angola e da Associação dos Empresários da China no sentido de colaborarem com as forças de defesa e segurança na denúncia de chineses que cometem crimes graves, visando a sua responsabilização.
O governante lançou o repto durante um encontro de trabalho com o embaixador da China, Gong Tao, e membros daquelas associações, com objectivo de passar em revista as relações de cooperação entre o Ministério do Interior e a Embaixada daquele país asiático e encontrar soluções para os problemas que os chineses enfrentam em Angola.
Eugénio Laborinho afirmou que, no geral, a comunidade chinesa residente em Angola é calma, não representando, por isso, qualquer perigo para a segurança pública. Mostrou-se, entretanto, preocupado com a existência de alguns cidadãos chineses que praticam actos tipificados como crimes, obrigando as autoridades a privar-lhes de liberdade.
O ministro apelou à Associação dos Chineses Residentes em Angola a colaborarem com as forças da ordem pública na depuração de alguns dos seus concidadãos envolvidos em actos criminosos, o que tem manchado o bom nome da comunidade chinesa no país e a imagem e prestígio da República Popular da China.
Laborinho agradeceu a China pelo apoio em equipamentos de biossegurança que algumas associações e a comunidade chinesa concederam ao Ministério do Interior (MININT) durante a pandemia da Covid-19.
O embaixador chinês afirmou que os órgãos do MININT, como a Polícia Nacional e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), têm mantido uma óptima comunicação com a Embaixada e comunidade chinesa, oferecendo informações antecipadas e criando boas condições de vida e de trabalho para os cidadãos chineses em Angola.
Fonte: JA