Pelo menos 1,6 milhão de angolanos, num universo de 25 milhões, sofrem de diabetes. Este registo é um balanço feito pelo Ministério da Saúde, em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado ontem, 14 de Novembro, foi criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientizar o mundo sobre o reflexo do diabetes na saúde e mortalidade da população.
Segundos os especialistas na matéria, defendem que os pacientes devem reforçar mais os seus cuidados, especificamente no que toca a alimentação. Orientaram também sobre a importância do consumo dos líquidos saldáveis não normalizando a sua nova condição de vida.
A magnitude do diabético em Angola ainda é pouco conhecida, porque não se possuem um estudo a nível da população que pode indicar os números no país.
Por ser uma doença crónica, a paciente Joana Martins, portadora da doença, na entrevista com o Correio da Kianda, disse que hoje ela tem maior cuidado da sua alimentação, com o tempo aprendeu a selecionar o que deve ou não comer.
“Sou diabética há 6 anos, quando eu aceitei a doença, facilitei todo processo do tratamento, entendi que se eu respeitar toda orientação médica, terei ainda uma vida de qualidade”, disse Joana Martins.
De acordo a OMS, o principal objectivo deste dia é chamar a atenção dos cidadãos e governantes para a problemática da diabetes.
A data foi escolhida por ser o aniversário de Frederick Banting, o médico canadiano que, juntamente com o seu colega Charles Best, conduziu as experiências que levaram à descoberta da insulina em 1921.
Em 2006, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de sua resolução nº 61/225, criou a data de 14 de Novembro como dia Mundial do Diabetes. O objetivo era enfatizar a característica epidêmica e impacto social e econômico. A cor azul foi escolhida representando as cores da ONU, lembrando que o diabetes está presente em todo o mundo.
Fonte: CK