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Luanda tem 162 institutos privados de saúde ilegais – MED proíbe 34 instituto de saúde de realizarem matrículas por falta de laboratórios

O Ministério da Educação (MED) proibiu 34 institutos técnicos privados de Saúde de realizarem matrículas para o ano lectivo 2023/2024 pelo facto de não terem condições de leccionar cursos de saúde, por falta de laboratórios. A província de Luanda tem registados 264 institutos técnicos privados de saúde, mas apenas 102 estão legais, soube à imprensa.

Das 34 instituições privadas de saúde que agora estão proibidas de receber novos alunos, 18 estão em Luanda.

A falta de laboratórios para o exercício da actividade lectiva é o maior problema destes institutos técnicos privados de Saúde que agora estão proibidos de realizar matrículas.

A preocupação foi manifestada ao MED pelo Ministério da Saúde que solicitou ao gabinete de inspecção e supervisão pedagógica para actuar nas 34 instituições sem condições para formar técnicos de saúde.

Na lista dos institutos técnicos privados de saúde que estão proibidos, 18 estão em Luanda. Bengo, Huambo, Namibe e Zaire têm duas, Benguela, Uíge, Huíla e kwanza-Norte e Sul, têm uma cada, a província do Bié conta com três.

Caetano Domingo, do Ministério da Educação, disse à Rádio Nacional de Angola que, das 264 escolas privadas de saúde existentes em Luanda, apenas 102 estão legais e as que são encontrados sem licença actualizada, estão a ser encerradas.

Segundo este responsável do MED, as questões dos alunos são tratadas pelas autoridades competentes, advertindo que o Ministério da Educação “não tolera práticas ilegais”.

“Estamos a fechar as escolas que não têm condições para leccionar. Em Luanda, temos 264 instituições privadas e só 102 é que estão legais. Neste mapa as instituições com licença e que não têm condições para continuar a formar técnicos de saúde, estão a ser encerradas”, contou.

Conforme o MED, a culpa não é dos encarregados de educação que matriculam os filhos nestas instituições sem condições, mas sim das autoridades que se distraíram.

“Apenas nos ensinam muita teoria e a prática deixam para os estágios que também não é o suficiente para nós”, referem os estudantes ouvidos pela imprensa.

Fonte: NJ

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