domingo, maio 19, 2024
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Jerson Emiliano: o embaixador angolano no mundial2022

O árbitro assistente internacional angolano, Jerson Emiliano, eleito pela FIFA para o Mundial2022, identificou evolução nos juízes africanos, mas alertou que há importantes insuficiências a superar no continente.

Em declarações à ANGOP, a dez dias do início da prova, o angolano, que vai estar pela segunda vez consecutiva numa copa do Mundo, afirmou que a afirmação a nível Mundial “está a crescer”.

“Acredito que está a crescer. Podemos notar que nesta edição temos seis árbitros africanos, 10 árbitros assistentes e 2 VAR e em edições anteriores apenas tínhamos três árbitros principais” – argumentou.

Entretanto, Jerson Emiliano apontou insuficiências que devem ser superadas a fim de reduzir as diferenças em relação aos árbitros europeus e sul-americanos?

Segundo o árbitro assistente, para aumentar a qualidade dos árbitros do continente, é preciso melhorar as condições de treinamento e se submeterem a um acompanhamento de instrutores físicos e técnicos.

Além disso – acrescentou – tem de haver mais jogos disponíveis em seus países e melhorar o sistema de gestão dos árbitros.

Jerson Emiliano expressou-se optimista quanto a  um africano voltar a apitar uma final do Campeonato do Mundo.

“Todos sonham com esta oportunidade um dia, visto que temos muitas qualidades a nível do continente. Esperamos seguir o feito do árbitro marroquino Said Belqola (primeiro e único) que apitou a final do Mundial de 1998 entre Brasil e França.”

Prestes a cumprir a sua segunda presença consecutiva, Jerson Emiliano traz à memórias a sua estreia, há quatro anos, na Rússia2018”.

O angolano disse não esquecer o seu primeiro jogo em Mundiais, que foi entre as selecções da Bélgica e Panamá.

Questionado sobre as possibilidade de outros angolanos seguirem as suas pegadas (e Inácio Cândido, em 2010), disse tratar-se apenas de uma questão de mais dedicação.

“Penso que o critério de selecção a nível do continente e do mundo é bastante exigente. Temos bons árbitros em Angola, mas necessitamos de   nos dedicar mais.”

Fonte: Angop

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