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Fiscais arrombam ″casas de processo″ de madrugada e levam produtos avaliados em 3 milhões Kz

Moradores e comerciantes criticam GPL pelo horário da operação e pela forma como as mercadorias foram apreendidas. Porta-voz do Governo de Luanda aconselha lesados a contactar a Direcção de Fiscalização do Município de Luanda, para, mediante multa, reaverem os pertences.

Comerciantes e proprietários de “casas de processo” acusam agentes da fiscalização afectos ao Governo Provincial de Luanda (GPL) de arrombarem portas de mais de 20 residências e levarem mercadorias diversas avaliadas em mais de três milhões de kwanzas.

Segundo proprietários destas residências, localizadas na zona do São Paulo, na famosa rua do “Arreio” ou Gajajeira, no município de Luanda, os actos aconteceram na madrugada do passado sábado, 24, do mês corrente, quando fiscais trajados de colectes da organização, em companhia de alguns agentes da Polícia Nacional, se fizeram às casas onde as senhoras guardam as suas mercadorias.

Os fiscais, segundo moradores, após conseguirem “invadir” as “casas de processo”, carregaram as mercadorias para os camiões basculantes, que transportaram os materiais para o armazém do parque da fiscalização do município. Entre os produtos apreendidos, estão caixas de calçados, roupas, copos e materiais de limpeza.

Silvano Paulino, morador e proprietário de uma “casa de processo”, revela que, ao deparar-se com a situação, questionou os agentes sobre as causas que os levaram à realização de tal operação num período em que as pessoas se encontravam a dormir. Conforme o morador, os agentes da fiscalização teriam respondido que as “casas de processo” tinham de ser desactivadas, porque “têm dado cobertura às vendedoras que ainda resistem ao reordenamento do comércio”.

Fonte: NJ

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