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Embaixada angolana desencoraja viagens para a Cidade do Cabo

A Embaixada de Angola na África do Sul desaconselha os angolanos a viajarem para a Cidade do Cabo, enquanto durarem os desacatos resultantes da greve de taxistas desencadeada naquela região e que já causou mortes, bloqueamento de estradas e vários passageiros retidos.

Em comunicado, a missão diplomática refere que, por intermédio do Consulado Geral na Cidade do Cabo, está a acompanhar de perto a situação de violência protagonizada por taxistas descontentes, nesta circunscrição sul-africana.

Neste contexto, a Embaixada informa que, apesar do clima tenso enunciado por grupos de taxistas inconformados, a comunidade angolana na Cidade do Cabo está tranquila e “não há qualquer indicação de que algum cidadão tenha sido molestado”.

O Consulado Geral, por precaução, está a trabalhar a 50 por cento e disponibilizou o terminal telefónico +27 79 642 1095 para informações e serviços consulares de apoio aos cidadãos nacionais e estrangeiros.

O mesmo documento sublinha que, enquanto prevalecer a situação, a Embaixada de Angola na África do Sul apela à “comunidade a manter-se calma e desaconselha viagens à Cidade do Cabo, permanência em áreas recentemente impactadas pela violência, não atravessar bloqueios de estradas e utilizar formas alternativas de transporte público”.

A Embaixada de Angola exortou a comunidade a manter-se vigilante, observando as medidas estabelecidas pelas autoridades sul-africanas e comunicar qualquer situação de constrangimento, pelo número telefónico disponibilizado.

“A Embaixada está, igualmente, atenta às negociações entre as autoridades sul-africanas na Cidade do Cabo e o Conselho Nacional de Táxis”, lê-se no comunicado.

O clima de violência pública na Cidade do Cabo tem provocado sérios constrangimentos à mobilidade, afectando, principalmente, o tráfego rodoviário em algumas ruas da região.

Os protestos consistem em manifestações, bloqueios de estradas, dando lugar a actos de vandalismo que já resultaram no incêndio de viaturas nas praças de táxis e ao longo de algumas rodovias.

Fonte: JA

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