Djeff Afrozila fala sobre sucesso na sua carreira “Já naquela altura eu chego a conclusão que se ninguém fizer nunca vai será feito, já que estou nesta posição vou correr o risco”
O renomado DJ angolano, Djeff Afrozila, esteve recentemente a participar do programa Duetos C/Danilo Castro emitido no Youtube, em que falou abertamente sobre o seu percurso profissional, tendo destacado que todos os momentos menos bons serviram para o seu sucesso.
Durante o seu discurso no programa, Afrozila disse que foi necessário adaptar um sistema que facilitasse tocar e pudesse passar uma boa energia às pessoas que ficavam nas festas a vê-lo a tocar e disse que na altura que iniciou teve que trazer algo de novo ao público que lhe assistia.
“Já naquela altura eu chego a conclusão se ninguém fizer nunca vai ser feito já que estou nesta posição, e vou correr o risco de, não vou dizer que vou ser a pessoa que vão atirar pedras, tipo do género vou dar a cara, e vou ser então eu a trazer algo de novo daquelas 100 pessoas na festas por exemplo se cinco conseguirem perceber a visão que eu tenho e se me seguirem por causa disso ótimo, educação é tudo então eu tenho que ensinar já que ninguém tá fazer, então eu tenho que te ensinar de alguma forma, tudo aquilo que estou a aprender lá fora porque não é só ir lá fora, não é só ir lá fora e voltar então eu tenho que trazer algo de novo para mostrar as pessoas poderem então absorver e continuar todos a crescer”, começou por dizer.
Conhecido por estar em várias pistas de festas em Angola e em outros países, Djeff relembrou alguns momentos que vivenciou durante a altura em que conheceu o organizador de eventos de Benguela Trichu este que foi um do impulsionador da sua carreira artística.
“Num dia depois de uma festa aparece o Trichu, o Bacas fala com o Trichu como é? Temos aí um DJ novo pequenino, o Trichu como não nos conhecia, me lembro que na altura era eu o DJ Invasor éramos assim tipo uns quatro ou cinco e eles a tarde, nesta tarde da festa estavam a fazer os preparativos da festa nível de produção e eu achei bué estranho porque estavam a me dizer para ir a tarde à discoteca porque queriam me ouvir a tocar um bocado, depois das aulas lá apanhei o meu comboio e fui pra lá encontrei todos e comecei então a tocar e ele não demorou começou a dizer baixa a música, fiquei um pouco assustado até pensei que estava a errar e depois disse-me não precisas tocar mais porque tivera gostado e mandou-me vir a noite, e daí começou a minha aventura dentro do registo de música africana nas noites angolanas e Cabo Verdianas”, recordou.
Fonte: PL