As escolas do ensino geral, no Luena (Moxico), voltaram, esta segunda-feira, a registar elevada taxa de absentismo dos alunos, com a “1ª lição” a resumir-se em consultas de salas e reclamações, constatou a ANGOP.
Numa ronda efectuada, notou-se fraca presença dos estudantes nas salas de aula, sendo que em algumas unidades este primeiro dia de aula foi reservado para consulta das listas nominais e as devidas reclamações.
Em declarações à imprensa, o director do Complexo Escolar nº 338 “Camarada Tchifuchi”, Sérgio Capitão, disse que, apesar da fraca presença dos alunos, os professores deram inicio da actividade lectiva.
“Os docentes foram orientados a darem aulas mesmo com número infímo de alunos e aplicarem faltas aos ausentes”, afirmou o gestor escolar.
Já o subdirector pedagógico da Escola primária nº 53 “Comandante Kwenha”, Daniel Julião, disse, igualmente, que as aulas iniciarm a ser ministradas com a reduzida presença dos alunos, sendo que os professores faltosos serão penalizados com aplicação de faltas.
Apelou os estudantes e docentes a afluíram às aulas, com vista ao cumprimento do calendário escolar gizado pelo ministério que tutela o sector.
Anita Silvana e Eliseu Moisés, ambos alunos da sétima classe no Complexo Escolar nº 338 “Camarada Tchifuchi”, lamentaram a fraca presença dos colegas na escola.
“Infelizmente hoje não tivemos lições em algumas disciplinas, porque a sala estava vazia”, disse.
O ano lectivo 2023/24 foi aberto oficialmente no dia 01 do mês em curso, sendo que no Moxico foram matriculados 334 mil alunos no subsistema de ensino Geral, que serão atendidos por seis mil 926 professores.
Nesta província estão disponíveis duas mil 426 salas de aula, das quais 140 em estado provisório, com um défice de 896, equivalente a 64 escolas do tipo T14 para acomodar mais de 70 mil crianças que se encontram fora do sistema normal de ensino e aprendizagem.
Fonte: Angop
