Publicidade
EconomiaNotícias

Banco Mundial baixa previsão de crescimento em Angola para este ano  – Economia cresce 2,8% este ano em vez dos 3,3% previstos em Junho

O Banco Mundial reviu esta terça-feira em baixa a previsão de crescimento de Angola para este ano, estimando agora uma expansão de 2,8%, menos 0,5 pontos abaixo do que estimava no relatório de Junho e dos valores inscritos no Orçamento Geral do Estado que vai esta sexta-feira à Assembleia Nacional.

De acordo com as Previsões Económicas Globais divulgadas em Washington, Angola deverá ter crescido 3,1% em 2022, recuperando face aos 0,7% de 2021 e acelerando depois de cinco anos de recessão, mas o seu crescimento vai abrandar este ano.

“Uma produção de petróleo e nível de receitas mais estável deverão sustentar a actividade na economia não petrolífera e ajudar a melhorar a posição orçamental, mas os preços mais baixos do petróleo, juntamente com as medidas de consolidação orçamental para reduzir a dívida pública, deverão pesar na despesa pública e restringir o crescimento”, esclarece o relatório divulgado em Washington e citado pela Lusa.

Os economistas que elaboraram o relatório alertam que “o ambiente externo deverá continuar desafiante para alguns países, com mais declínios em vários preços de matérias-primas, o que deverá prejudicar as receitas e as exportações”, prevendo um crescimento de 5% na África subsaariana neste e no próximo ano, ligeiramente abaixo da previsão de Junho.

Muitos países, acrescentam, “deverão continuar a enfrentar preços elevados para as importações de fertilizantes e combustível, apesar de abaixo do pico registado no ano passado”.

A nível regional, a África subsaariana deverá ter crescido 3,4% no ano passado, 0,3 pontos percentuais abaixo da previsão de Junho, devido à descida da previsão de crescimento “em mais de 60% dos países” por causa do abrandamento da economia global e do aperto nas condições financeiras, em conjunto com o aumento da inflação, que prejudicou as já de si frágeis recuperações e ampliou as vulnerabilidades internas”, conclui o Banco Mundial.

Fonte: NJ

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Botão Voltar ao Topo