Sábado, Julho 27, 2024
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Angosat-2 conecta mais de 150 localidades em 16 províncias

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, informou que 16 das 18 províncias do país têm instalado um terminal de rede de comunicações via satélite (VSAT), conectado ao Angosat-2, o que representa mais de 150 instalados.

A Internet, segundo o governante, traduz “ciência, educação e conhecimento”, razão pela qual “os angolanos têm o direito de estar conectados ao mundo”, de modo a acompanharem a evolução que se quer nos dias de hoje, sem precisar de sair do país.

Entre outros benefícios do investimento no “Conecta Angola”, apontou o facto de permitir uma literacia digital elevada para servir os interesses de todos. Acrescentou que este suporte directo do projecto Angosat-2 está a evoluir, na medida em que possibilita, a cada dia, a expansão da rede de banda larga, através da fibra óptica pelo país.

Na vertente da capacitação e evolução do sector, destacou o crescimento da indústria e tecnologia espaciais, que têm permitido a digitalização e modernização do país. Destacou, igualmente, a implementação efectiva, no próximo ano, deste tipo  de serviços nas regiões Leste e Sudeste do país.

“O sector é dinâmico e abrangente para todos, incluindo as populações das zonas mais recônditas do país”, garantiu Mário Oliveira, apelando, por isso, à formação permanente dos cidadãos, para uma visão à altura daquilo que a Internet representa no mundo.

Ainda no âmbito das valências do Angosat-2, o ministro Mário Oliveira disse terem sido lançadas quatro novas startups, para a melhoria, monitoramento, visualização, mapeamento, análise e detecção de sinal em tempo real.

Entre as startups constam a Tech-Minas, que funciona para as actividades mineiras e o aumento de segurança, de modo a diminuir o risco no ambiente; e a Tech-Ecologia, enquadrada no monitoramento nos derivados de petróleo, gases com efeito  estufa e a desflorestação.

No evento, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Co-municação Social agraciou duas jovens com kits espaciais, o que representa uma recompensa pelo destaque do trabalho realizado nas escolas e durante toda a divulgação sobre conteúdos espaciais no país. Trata-se de kits de comunicação via satélite, (VSAT) que vão permitir maior conectividade.

Serviços da Banda KU abertos à comercialização das operadoras

Os serviços da Banda KU do Satélite Angolano (Angosat-2) estão disponíveis para a comercialização aos operadores, anunciou, ontem, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Mário Oliveira, que deu a conhecer o facto no acto de encerramento da Semana do Espaço, esclareceu que os interessados devem contactar o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional.

Aos serviços da Banda KU do Angosat-2 já aderiram às operadoras MSTelcom, Infosi, Angola Telecom e a Infrasat SA.

O ministro Mário Oliveira realçou o facto de a Semana do Espaço, decorrida sob o lema “Espaço e o empreendedorismo”, ter tido como foco a realização dos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Angola, disse, concretizou três dos cinco ODS, nomeadamente a capacitação e promoção do sector espacial, crescimento da indústria e tecnologias espaciais, bem como a afirmação internacional do Estado angolano no domínio espacial.

Socorrendo-se dos códigos de satélites de África, o governante revelou que, em 2022, a economia espacial global cresceu cerca de 8 por cento, alcançando os 546 mil milhões de dólares. Nos próximos cinco anos, prevê-se um crescimento de cerca de 45 por cento. Até 2030, estima-se um crescimento que atinja cerca de 1,1 triliões de dólares.

Os países africanos contribuíram, em 2023, com aproximadamente 125 milhões de dólares para o sistema de actividades que utilizam estruturas espaciais, revelou o ministro, para quem estas são cada vez maiores em todas as acções, desde a história económica à esfera social de todos os países do continente.

“Conecta Angola”

O ministro admitiu que o “Conecta Angola”, ferramenta tecnológica lançada na segunda-feira, vai permitir melhorar o ambiente de negócios, mas sublinhou que a sua implementação efectiva passa, necessariamente, pelo processo de organização, do ponto de vista da documentação, tal como se exige na legalização de uma empresa.

Fonte: JA

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