Os Governos de Angola e dos Estados Unidos da América assinam hoje, na sede do Ministério das Relações Exteriores, vários instrumentos jurídicos, com realce para o Programa Internacional de Educação, e Formação Militar.
De acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores, estão, igualmente, previstos, entre os instrumentos, a assinatura de um Acordo no domínio dos serviços aéreos.
Para o efeito, a nota destaca a presença dos ministros das Relações Exteriores, Téte António, da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, e dos Transportes, Ricardo D´Abreu. Em representação do Governo norte-americano esteve o embaixador Tulinabo Mushingi.
No quadro do reforço das relações entre os dois países, foram assinados no mês passado, em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU, dois acordos de geminação das províncias de Malanje e Luanda, com as cidades norte-americanas de Hampton e Newark.
Os documentos foram assinados com vista a promover iniciativas de promoção do intercâmbio económico, social e institucional entre cidades e povos.
Os acordos estabelecem, entre outros domínios, a cooperação em matéria de gestão urbana de cidade, cultura, desenvolvimento económico e financeiro, agricultura, organização administrativa local, formação de quadros, Ciência e Tecnologia e parcerias empresariais.
Com a assinatura destes acordos, ficam reforçados os laços entre os dois países e povos, bem como a criação de oportunidades de promoção do desenvolvimento sustentável das respectivas cidades.
Na ocasião, o titular do Ministério da Administração do Território disse que a expectativa do Governo angolano é continuar a reforçar a parceria estratégia com os Estados Unidos da América.
Ainda à margem da Assembleia-Geral da ONU, foi rubricado um acordo de concessão para a construção de uma infra-estrutura que vai ligar os dois países, por via do Corredor do Lobito, numa extensão de cerca de 800 quilómetros.
O acordo, que visa operacionalizar o Corredor do Lobito, destina-se à concessão para o financiamento, construção, propriedade e operação do projecto ferroviário. Foi assinado durante uma cerimónia organizada pelo secretário de Estado, Antony Blinken, e pela Parceria do G-7 para Infra-estrutura e Investimento Global (PGl) da Administração Biden, à margem da 79ª Sessão da Assembleia-Geral da ONU, que decorre em Nova lorque.
O ministro dos Transportes avançou que o projecto não será financiado numa lógica de linha de crédito com endividamento público. Explicou que a concessão do Corredor do Lobito é que está a proporcionar este momento, tornado mais conhecido o potencial do Corredor do Lobito, com destaque para o interesse do sector privado das instituições financeiras multilaterais e bilaterais e de desenvolvimento de poderem participar na produção deste investimento.
Fonte: JA