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Extremo Signo sugere a direcção do RRPL a cancelar a decisão do corpo de jurados e deixar a votação da última batalha a cargo do público

Em meio a polémica e contestação do público sobre os resultados da última batalha dos Reis do Rompimento Primeira Liga, entre Jeo MC e Jeucal, que destacou a primeira como a vencedora, o músico Extremo Signo pronunciou-se a respeito e sugeriu a direcção do “RRPL” a cancelar a decisão do corpo de jurados e deixar pela primeira vez, a votação a cargo do povo (apreciadores).

O Rapper que esteve presente no espetáculo começou por falar das reações em torno da batalha dos dois gladiadores da RRPL, do questionamento da decisão dos jurados e aproveitou o post feito na sua página do Facebook para parabenizar os jovens artistas talentosos.

“Tem se visto muitas reações em torno daquilo que foi a batalha entre estes dois  grandes gladiadores da RRPL e sobre a decisão dos jurados, que entre estando certos ou errados eu aproveito desde já parabenizar os gladiadores pelos óptimos momentos de entretenimento com demonstração de força, inteligência e destreza no que toca a barras”, começou por dizer.

Quanto a corpo de jurados, o artista deixou algumas directrizes para clarear a percepção do público e destacou que o faz na qualidade de ser alguém que  tem conhecimento da matéria.

“Na qualidade de alguém que conhece da matéria e que costuma fazer parte do corpo de jurados de vez em quando, acho que devo clarear a percepção das pessoas relativamente a alguns dos critérios de avaliação do corpo de jurado: consistência do artista, profundidade nas barras, punch lines (inteligentes, engraçadas, duplos, trocadilhos, piadas, real talks, sarcasmo, ironia, etc.), construções frásicas/líricas e criatividade nas rimas, delivery (entrega/dicção perceptível e cativante) e carisma”, ressaltou.

Extremo Signo foi mais além ao destacar que tal avaliação depende muito da forma como cada membro do júri recebe ou percebe o conteúdo de cada gladiador e que no final do dia, para os juris, a avaliação é pessoal. O músico acrescentou ainda que “Devemos perceber que os Júris por sua vez são humanos, e como tal estão sujeitos a errar, não posso afirmar que seja este o caso, pois como já disse: a decisão é baseada na percepção pessoal de cada júri e pode acontecer que a maioria no corpo de jurados ache que o vencedor é um e a população achar que é outro. É normal que haja contradições, e para casos como o desta batalha em especial, a RRPL tem que encontrar um mecanismo de reavaliação e neste caso repôr a legalidade. Por justiça”.

“A meio de tanta polémica e contestação acho que o certo seria pelo menos desta vez cancelar a decisão do corpo de jurados e deixar a decisão ir a voto popular… deixem que o povo vote e escolha livremente o vencedor, minha opinião pessoal apartidária quanto a quem ganhou a batalha: Jeucal”, finalizou.

Fonte: AR

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