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UNITA ameaça abandonar participação na CIVICOP se as ″secretas″ não deixarem de interferir no seu trabalho

A UNITA avisou hoje, terça-feira, 05, que vai abandonar comissão que visa a reconciliação em memória das vítimas dos conflitos políticos (CIVICOP) se não tiver garantias de que as “secretas” deixaram de interferir com os trabalhos desenvolvidos por esta organização.

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, acusa os serviços secretos angolanos de manterem uma acção desestabilizadora na CIVICOP, desviando a missão desta dos seus propósitos iniciais, que eram a reconciliação nacional através da dignificação dos que tombaram duranteos diversos conflitos que o país viveu deste a independência.

Segundo o partido do “Galo Negro”, a Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos foi transformada numa arma de arremesso e julgamento público de adversários políticos como se fossem inimigos.

“Constata-se com preocupação um desvio deliberado dos propósitos que estiveram na base da criação da CIVICOP”, através do seu grupo parlamentar, antes de hoje a sua l Adalberto Costa Júnior ter renovado as críticas e condicionado a participação do partido nesta comissão à saída das secretas, que estão, diz, afincadamente a distorcer os seus propósitos.

O partido do “Galo Negro” lembrava que esta plataforma, que deveria ser a base sólida da reconciliação, foi transformada numa “instrumentalidade partidária de arremesso e julgamento público de adversários políticos como inimigos”.

A UNITA condena “veementemente” a forma como a CIVICOP exibiu as ossadas de algumas das vítimas, em desrespeito pelas famílias, valores e tradições africanas, pelo que exige a retomada dos objectivos e princípios que nortearam a sua criação, “o mais urgente possível”.

Fonte: NJ

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