Sábado, Julho 27, 2024
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SME emite passaporte electrónico dentro de três meses

O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) passará a emitir, dentro de três meses, em todo o país, o passaporte electrónico, informou nesta quinta-feira, em Luanda, o director-geral da instituição, Gil Famoso.

Segundo o responsável, a inovação tem a ver com a integração de um chip no novo passaporte que reproduz integralmente os elementos biométricos do titular, o que vai garantir maior autenticidade e integridade de dados.

O novo passaporte, informou, garante um elevado nível de segurança através do armazenamento de dados pessoais e de informação descritiva da emissão num chip de segurança.

Acrescentou que o documento electrónico previne, também, crimes graves contra a identidade de pessoas tais como: fraude e usurpação de personalidade.

Quanto aos passaportes para menores, o director do SME disse que o documento integra os dados dos progenitores ou representantes legais, e ajuda a evitar o tráfico de crianças.

O diploma para emissão dos novos passaportes já foi aprovado nesta quinta-feira (27) pelo Conselho de Ministros. Será remetido à Assembleia Nacional para aprovação e tem um prazo de contagem, de perto de três meses, até publicação em Diário da República.

Gil Famoso informou ainda que o país já tem portas electrónicas para leitura dos passaportes biométricos, apesar de estarem inoperantes, por razões técnicas.

Inalteração de preços  

O responsável do SME informou que o preço do novo passaporte será o mesmo.

“Os preços continuarão os mesmos, mas mudará o processo burocrático, porque o novo sistema de emissão, já envolve o preenchimento de dados por via digital”, disse Gil Famoso, ao salientar que os actuais passaportes vão vigorar, em simultâneo, com os novos até a sua caducidade.

Título de viagem para refugiados

Outra novidade anunciada pelo responsável do SME será a emissão do título de viagem para refugiados.

“A actual lei não faz referência a este título de viagem e é uma obrigação imposta pelas convenções internacionais”, referiu.

O responsável do SMS acrescentou que os refugiados têm utilizado passaportes de estrangeiro, emitido através de um requerimento, mas o que se exige é que se tenha um título de viagem para refugiados, com base na Convenção de Viena, explicou.

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