
Decorrido quase um mês desde a morte da pequena Vitória Wamy Kuando da Rocha, de 8 anos, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) continua sem conhecer o autor do disparo que tirou a vida a estudade do Colégio Elizângela.
A morte desta criança, atingida com uma bala perdida na sala de aulas no dia 7 de Fevereiro, provocou a comoção geral na sociedade angolana, tendo as autoridades prometido empenho redobrado na procura do autor do disparo e as circunstâncias em que este ocorreu.
Fontes da imprensa junto do SIC asseguram que as investigações prosseguem para a localização do individuo que terá efectuado o disparo naquela manhã de sexta-feira do dia 7 de Fevereiro cuja bala atingiu pelas costas a pequena de 8 anos no interior da sala de aula, onde se encontrava a estudar.
Segundo as fontes do SIC, a grande dificuldade na investigação está no facto das câmaras do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) não terem captado o momento em que o suspeito terá efeituado o disparo.
“Temos algumas pistas, mas estamos a trabalhar para esclarecer de facto o assunto que está sob segredo”, contou a fonte.
Entretanto, a imprensa soube, junto de fontes do SIC, que o suspeito, após os disparos, guardou a arma e terá subido numa motorizada que se presume estar em serviço de táxi.
A fonte conta que do ângulo que o suspeito terá feito o disparo, não foi captado pelas câmaras do CISP, mas isso não inibe o trabalho dos investigadores que segundo contou, está a ser feito minuciosamente por especialistas.
Em declarações aà imprensa o porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, disse que o processo de investigação do “caso Victoria” continua e que o mesmo está sob segredo de justiça.
Por razões de segredo de justiça, Manuel Halaiwa não pormenorizou os factos, mas assegurou que o SIC trabalha incansavelmente neste processo.
A direcção do Colégio Elizângela Filomena já pediu às autoridades policias celeridade nas investigações sobre o autor do tiro que vitimou, há quase um mês, a sua aluna.
A imprensasoube que semanas depois o Colégio Elizângela, na Vila Alice, retomou as aulas, apesar de alguns encarregados, consternados com a situação, não mandarem de volta os seus educandos naquela instituição de ensino privado.
Fonte: NJ