Desde 2017, data que marca a ascensão de João Lourenço à Presidência da República, e consequentemente uma mudança na filosofia de actuação do Governo angolano, que casos nítidos de desvios financeiros e/ou corrupção têm tido paragem na Justiça, situação que pode vir a suceder com membros do Conselho de Administração da TAAG, que o mais novo parecer de técnicos seniores da IGAE aponta para “falhas graves” no domínio da gestão financeira. As suspeitas antes da inpecção profunda foi a causa da exoneração do então secretário de Estado para os sectores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Emílio Vumpa de André Londa.
Relatório ainda não conclusivo dos técnicos da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) “arrasa completamente” com a actual gestão da companhia de bandeira TAAG, apurou à imprensa, junto de fontes do Ministério dos Transportes.
O parecer da IGAE com informe contundente à presente situação da companhia de bandeira angolana, que já conheceu ‘dias melhores’, resulta da inspecção que está em curso na entidade, e que identificou “falhas graves nos domínios da gestão financeira, de recursos humanos, operacional e de manutenção”.
A situação, que antes mesmo de a investigação ser mais profunda, determinou a exoneração do então secretário de Estado para os sectores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Emílio Vumpa de André Londa, coloca em claro ‘suspense’ o futuro dos membros do Conselho da Administração da TAAG, que pode ser mais gravosa do que uma simples cessação das funções, tendo em conta que, desde a ascensão de João Lourenço à Presidência, houve uma mudança na filosofia de acção não só do Governo, mas também dos órgãos de Justiça, que passaram a ser mais actuantes.
Da investida que ainda está por vir, Rui Carreira, que no ano passado acusava o anterior Conselho de Administração de gestão danosa, e que acabou por substituir Emílio Londa, por decisão de João Lourenço, parece ser dos poucos que deverá ser isento do ‘turbilhão’ que há-de vir.
Fonte: CK