Publicidade
NotíciasSociedade

“Professor Diavava Bernardo deveria ser expulso da função pública”, afirma directora

O professor Diavava Bernardo, “deveria ser expulso da função pública, por ter tirado menores de idade da escola para a rua e pondo-as em perigo”, afirma a Directora Municipal da Educação de Viana, Madalena Massocolo.

Em conversa com os deputados da bancada parlamentar da UNITA, Madalena Massocolo disse que, “se dependesse do poder da sua decisão”, o professor não faria parte do quadro do Ministério da Educação.

O professor se encontra ainda suspenso a responder um processo disciplinar, tendo já recebido uma nota da acusação, com direito de quinze dias para responder, e “esperamos que ele responda”, avançou.

Por outro lado, adianta ainda que a lei determina que cada dez criança tem que ter um vigilante e o “professor estava sozinho, a andar nesta rua 200 e 300, pondo em perigo os alunos que o acompanhavam”.

“Se viesse um camião e atropelasse uma maior parte das crianças? O professor deve respeitar os órgãos de direcção municipal da educação, por isso que existe uma repartição que responde a área educacional do município, até o momento, eu não recebi nenhum documento do professor, com reclamação de carteira”.

“Ele pode ter todas razões que tivesse, mas não deve tirar os filhos dos outros da escola para a rua, estamos a formar quem? revu?”, perguntou.

A responsável municipal assegura ainda que o professor não tem direito de levar os menores de idade para rua: “tivemos sorte por não ter morrido nenhuma criança”.

De recordar que o professor Diavava Bernardo foi detido pela Polícia Nacional, em Outubro, e já em liberdade, por ter orientado uma marcha que teve apoio dos seus alunos. Em direcção à Administração Municipal de Viana para exigir melhores condições de estudo e carteira para escola Nº 5108, do distrito urbano da Estalagem, bairro Km 12/A.

Fonte: CK

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Botão Voltar ao Topo