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Polícia é acusada de matar um cidadão e ferido outro durante tumulto na Maianga

Agentes da Polícia Nacional são acusados de ter matado um cidadão e ferido outro com disparos de arma de fogo, na manhã de hoje (segunda-feira), quando foram chamados para enfrentar um grupo de jovens que causava tumultos na zona dos Quartéis, nas proximidades do Distrito de Recrutamento Militar de Luanda, na Maianga.

O acto começou por volta das 8 horas, quando os jovens responderam a um falso anúncio de recrutamento nas Forças Armadas Angolanas (FAA), na Guarnição Militar de Luanda.

No local, testemunhas revelaram à Angop que o tumulto se iniciou depois de um militar ter agredido a paulada um dos jovens.

Chamados a manter a ordem e a tranquilidade, os agentes da Polícia dispararam contra a multidão, tendo alvejado mortalmente um homem, enquanto outro foi encaminhado para uma unidade hospitalar pública.

Em contrapartida, um oficial do Comando Provincial confirmou a ocorrência e afirmou que “a Polícia foi chamada a manter a ordem e tranquilidade públicas, devido à ocorrência do tumulto”.

Segundo o oficial, ao longo do tumulto, foram feitos disparos com arma de fogo, que causaram uma morte e um ferido e, neste momento, está-se a averiguar a origem dos tiroteios.

Os jovens são acusados de interditar a rua Ndunduma durante cerca de duas horas, no troço que liga o Largo das Heroínas e o bairro Calemba, bem como de ter danificado viaturas que circulavam naquela via.

Fontes ligadas ao Distrito de Recrutamento negam ter feito informação oficial sobre inscrições para hoje, mas suspeita-se que o anúncio tenha sido feito via redes sociais por um grupo de burladores que, em troca de valores monetários, convocaram o falso recrutamento.

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