Cidadãos, aparentemente bem informados do processo de desenvolvimento de Angola demonstraram, através de um documento enviado à imprensa, o seu descontentamento com o que se passa no Ministério da Indústria e do Comércio, concretamente na área de Intercâmbio, onde a sua directora, Augusta Fortes, é acusada de estar a favorecer apenas algumas empresas na emissão e permissão de exportação, uma vez que todas empresas, enquanto investidoras locais têm o mesmo direito e privilégios.
No documento dirigido ao Ministro do Comércio e Indústria, Presidente da República e ao Fundo Monetário Internacional, os subscritores dizem que a atitude assumida por Fortes pode colocar o ministério em perigo.
Para eles, tudo acontece numa altura em que o país precisa muito da moeda estrangeira para alavancar a economia nacional.
“A Senhora Directora, na qualidade de titular na área acima citada deveria facilitar ou ceder as licenças para todos empresários, sem olhar para quem é quem, para que o país possa ter câmbio positivo”, Instaram.
Disseram terem tomado conhecimento de uma comitiva do ministério que realizou uma visita à empresa Karam Indústria.
“Nós questionamos porquê que outras empresas locais ou junto da Karam Indústria, com o mesmo foco de negócio, não foram visitadas?”, questionaram, acrescentando que gostariam que se considerassem os dois pontos fortes para qualquer economia: produção e exportação, mas se a senhora desencorajar a exportação, mesmo a produção será afectada.
Diante dessa situação, pedem que haja uma intervenção superior para que “tenhamos os mesmos direitos e facilitação naquilo que nos possa ser útil no ramo empresarial, isto é, para o bem da economia nacional.
Fonte: Na Mira Do Crime