A confirmação de que o País está a atravessar uma grave crise inflacionista está espelhada na Folha de Informação Rápida (FIR) publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de uma variação de 0,95% – a taxa mais alta dos últimos 13 meses – no Índice de Preços no Consumidor Nacional de Abril a Maio de 2023.
A saúde está mais cara, com uma variação de 1,96%, mas foi a classe “alimentação e bebidas não alcoólicas” que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 0,57 pontos percentuais, durante o mês de Maio.
No Índice de Preços no Consumidor Nacional de Abril a Maio de 2023, a classe “bens e serviços diversos” também subiu 0,10 pontos percentuais.
Na lista saltam também à vista os aumentos dos preços nas classes “vestuário e calçado”, com 1,54%, “bens e serviços diversos”, com 1,47%, e “hotéis, cafés e restaurantes” com 1,20%.
As províncias do Namibe (1,19%), Zaire (1,09%) e Uíge (1,07%) registaram uma maior variação nos preços.
A nível da província de Luanda, a capital do País, o nível geral do Índice de Preços no Consumidor registou uma variação de 0,99% de Abril a Maio de 2023.
Com menor variação nos preços estão as províncias do Bengo (0,73%), Cabinda (0,75%) e Benguela (0,79%.)
A tendência é de perda do poder de compra devido à desvalorização do kwanza, que esta quarta-feira está a 687,7 face ao dólar e a 741,8 face ao euro, de acordo com a taxa de câmbio do Banco Central.
Fonte: NJ