Um homem, de 34 anos de idade, foi detido há dias pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por abusar sexualmente, no dia 28 de Setembro, um adolescente de 17 anos, com quem partilhavam a mesma casa, no bairro Banga Wé, município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, soube o Jornal de Angola de fonte policial.
O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal, superintendente Fernando de Carvalho, explicou que o homem incorreu na prática do crime de atentado ao pudor, concorrido com ofensas corporais graves e violência doméstica a um estudante menor.
O crime aconteceu às 2 horas da madrugada, quando o agressor embriagado, encontrou a vítima a dormir, amarrou-lhe as mãos, retirou-lhe o calção e introduziu brutalmente o pénis no ânus do amigo, causando hemorragia e graves ferimentos.
O Jornal de Angola soube que o agressor e a vítima viviam na mesma casa, mas em quartos separados, cujos proprietários encontram-se de viagem.
No dia do sucedido, segundo Fernando de Carvalho, o acusado ficou até altas horas da noite a consumir bebidas alcoólicas e, quando chegou a casa, agrediu a vítima física e psicologicamente, nem mesmo os gritos de dores e clamores demoveram o homem da agressão sexual, tendo somente parado depois de alcançar o objectivo.
Entretanto, o SIC prendeu, em Luanda, dois jovens, estudantes de Informática, por falsificarem recibos de cartões multicaixa, para compra de telefones e computadores em vários estabelecimentos comerciais da província.
Os dois amigos dirigiram-se para um estabelecimento comercial e fizeram compras no valor de 500 kwanzas, tendo pago com Multicaixa. Posteriormente, fotografaram o recibo e, com a ajuda de meios informáticos, falsificaram os comprovativos, alterando os valores que lhes permitiu comprar telefones e computadores.
Depois, enviavam os recibos via WhatsAp para determinados estabelecimentos comerciais e levantavam artigos, que posteriormente eram vendidos e o dinheiro repartido equitativamente.
Eles foram apanhados quando falsificaram um recibo, no valor de 399 mil kwanzas, com que pretendiam adquirir telefones e computadores num estabelecimento comercial.
Os dois marginais estão indiciados nos crimes de burla por defraudação e falsificação de documentos e cometiam estes crimes há mais de um ano, lesando mais de 30 estabelecimentos comerciais, em Luanda.
André da Costa