O Governo Provincial de Cabinda deu início esta segunda-feira, 13, ao sorteio de 70 apartamentos na Centralidade Santana André Pitra “Petroff”, na localidade de Chibodo II, em Cabinda.
O coordenador do processo de inscrições, Manuel Guilherme, citado pela imprensa, disse que cada apartamento está avaliado em 7 milhões de kwanzas, e que no caso da renda resolúvel, será pago em 30 anos.
Segundo ele, as candidaturas foram feitas de forma presencial e serão entregues fichas para depositar numa urna durante o sorteio de apartamentos.
“O sorteio está a ser realizado com a maior transparência possível”, garantiu Manuel Guilherme.
Nesta centralidade estão já concluídos 494 apartamentos, além de outros equipamentos sociais, entre lojas, escola, centro médico, unidade policial, estações de tratamento de águas residuais e de distribuição à população, bem como a subestação eléctrica.
Em Cabinda existem vários projectos habitacionais nos quatro municípios da província (Cabinda, Cacongo, Buco-Zau e Belize). No município sede (Cabinda) existe um número razoável de fogos habitacionais, com destaque para a Urbanização 4 de Abril, que alberga edifícios em estilo vertical (prédios), Condomínio do Buco-Ngoyo, com cerca de 250 casas, Zongolo, com mais de 500, Vila Esperança, com 100 moradias, Vila Olímpica, mais de 50, Uneca, e Cabassango, com cerca de 150 casas sociais.
Refira-se que no dia 06 de Dezembro o Presidente da República, João Lourenço, anunciou que o Estado vai deixar de construir novas centralidades, depois da conclusão das centralidades do Kuanza Norte, Malanje, Mbanza Kongo e Soyo (Zaire) e Cabinda.
O Chefe de Estado falava após o acto de inauguração da Centralidade do Bucula, município do Dande, no quadro da sua visita de trabalho à província do Bengo.
João Lourenço afirmou ser responsabilidade do Estado a criação de políticas que facilitem a construção de habitações sociais.
“Aquilo a que nós chamamos de centralidades, não são propriamente habitação social. Portanto, há-de chegar o momento, e não está muito longe, em que o Estado vai deixar de construir centralidades. E nós vimos avisando”, frisou.
Fonte: NJ