
Angola vai receber, até 2027, 127 milhões de dólares do Fundo Global a partir do próximo ano para o combate à malária, tuberculose, e HIV/Sida em todas a províncias. A instituição disponibilizou 400 milhões USD ao País nos últimos 10 anos.
O director regional para África, Joshua Galjour, que revelou esta informação durante um encontro com o vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cuononoca, referiu que o novo financiamento vai atender as províncias de Benguela, Kwanza Sul e Bié, que serão beneficiadas no período de 01 de Julho de 2024 a 30 de Junho de 2027.
“Vários critérios foram discutidos durante a fase de elaboração do pedido de financiamento, e concordámos com as partes interessadas aqui no país, sobre a escolha destas províncias”, esclareceu o director, frisando que o País vai receber um acréscimo importante das verbas disponibilizadas pelo Fundo Global, passando de 82 para 127 milhões de dólares.
A presidente do mecanismo de coordenação nacional do Fundo Global, Ana Ruth Luís, disse que o financiamento para o combate às grandes endemias será realizado na totalidade pelo Fundo Global, sem a comparticipação do Governo.
Segundo ela, o Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária tem estado a ajudar os pacientes com a distribuição de cestas básicas alimentares.
O Fundo Global, maior doador no sector da saúde para Angola, é uma organização financeira internacional que tem como objectivo atrair e distribuir recursos adicionais para prevenir e tratar doenças infecciosas.
Refira-se que a nível do País, a maior contribuição para o combate a estas doenças é estrangeira, principalmente do Fundo Global, que disponibilizou nos últimos 10 anos 400 milhões de dólares americanos para o HIV/Sida, a malária e tuberculose em todas a províncias.
Angola é um dos 30 países do mundo com mais casos de tuberculose. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o País registou 325 casos por 100 mil habitantes, e 51 mortes por 100 mil habitantes, 2021. Mais de 350 mil pessoas em Angola vivem com o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Fonte: NJ