Se estivesse vivo, o ex-presidente da República, José Eduardo dos Santos, completaria ontem, 28 de Agosto, 82 anos de idade. Familiares, amigos e pessoas próximas recordaram e homenagearam a figura de “Zé Dú”, como era carinhosamente tratado
Nascido a 28 de Agosto de 1942, o ex-Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, morreu a 8 de Julho de 2022, vítima de doença, em Barcelona, Reino de Espanha.
José Eduardo dos Santos foi recordado ontem como o homem que dedicou a sua vida à diplomacia, à paz e à segurança interna. Se estivesse em vida, o ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, completaria ontem, 28 de Agosto, 82 anos de idade.
Na data do seu aniversário natalício, familiares e amigos juntaram-se no jazigo onde repousa o seu corpo para homenagear e pedir a Deus pelo seu eterno descanso.
Em vida, José Eduardo dos Santos recebeu o designo de “Arquitecto da Paz”, com a assinatura dos Acordos de Paz a 4 de Abril de 2002, tendo marcado o fim da guerra civil que assolou Angola por cerca de três décadas.
Entre os vários feitos, o ex-Presidente da República criou, em 1996, a FESA, Fundação Eduardo dos Santos, onde será lembrado sempre com o nome de paz, tal como disse à imprensa o director-geral da referida Fundação, João de Deus, que referiu que o dia da sua morte continua representando uma grande tristeza.
“Continua a ser um dia triste para nós, passamos apenas dois anos. Mantemo-lo todos os dias aqui na nossa memória, nós estamos a seguir em frente e a trabalhar para o cumprimento do seu legado, que é o amor ao próximo, a luta pela paz, pela reconciliação e pelo desenvolvimento do nosso país”, disse.
O responsável da Associação Axi-Luanda (Amigos e Naturais de Luanda), Fernando Mota, considera José Eduardo dos Santos como pai, avô, tio e professor, mostrando-se grato pelos seus ensinamentos.
“Profunda gratidão, porque José Eduardo dos Santos para todos nós é um pai e um tio, um avô, um professor”, lembrou.
Já o director executivo da Fundação Lwini, Alfredo Ferreira, refere que o nome José Eduardo dos Santos não deve ser lembrado apenas no dia 28. “Se calhar era preciso que, ao longo de todo o ano e noutras actividades de carácter cultural, político e científico, que ele fosse recordado”, sublinhou.
A cerimónia de homenagem a José Eduardo dos Santos contou com presenças de familiares, amigos e pessoas próximas.
FRonte: OPAÍS