“A título de exemplo, muitos trabalhadores angolanos chegam à idade da reforma para descobrirem uma realidade dura de aceitar: o dinheiro que durante anos era descontado para esse fim, não existe”.
A afirmação é do presidente da Central Geral de Sindicatos Independentes Livres de Angola (CG-SILA). O facto é curioso, “pois a maioria das empresas que não fazem o depósito para a segurança social pertencem ao próprio Estado” e, isto, no entender dele “inibe o Executivo de sancionar as empresas incumpridoras”.
Francisco Jacinto diz que muitas são as queixas apresentadas pelos sindicatos, que ao longo dos anos descontam no salário dos seus trabalhadores, mas acabam por não depositar os valores na segurança social e muitos são forçados a continuar no activo até que a situação seja reposta.
Aquele sindicalista acrescentou que o problema ocorre com empresas privadas e públicas, mas “os maiores incumpridores da falta de pagamento do dinheiro descontado aos trabalhadores para a segurança social são as empresas públicas”, afirmou.
Fonte: CK