A Universidade Rainha Njinga a Mbande, que congrega os Institutos Superiores Politécnico e de Tecnologia Agro-Alimentar, bem como a Faculdade de Medicina, vai introduzir, a partir do próximo ano académico, uma disciplina sobre o Reino do Ndongo e da Matamba, de carácter obrigatório para todos os estudantes, independentemente do curso, anunciou, o reitor da instituição.
Eduardo Valentim explicou, durante o acto comemorativo do 359° aniversário desde a ascensão da Rainha Njinga a Mbande, que a introdução da referida disciplina, está inserida no processo de harmonização curricular em curso no subsistema de ensino superior.
O reitor pediu a colaboração de todos que se dedicam ao estudo sobre a Rainha Njinga Mbande, para que a médio prazo possam organizar a primeira Conferência Internacional sobre o Reino do Ndongo e da Matamba.
Ao destacar a figura da Rainha Njinga a Mbande, o reitor disse que representa um excelente exemplo de luta contra a denominação Europeia na África, que lutou ideológica e militarmente para que o povo fosse livre e independente.
Para o reitor, Njinga Mbande é sem dúvidas um dos maiores símbolos da resistência africana à colonização. “A Universidade Rainha Njinga a Mbande vai trabalhar para a preservação e divulgação do conhecimento sobre a soberana do Ndongo e da Matamba”.
O professor do Instituto de Ciências da Educação (ISCED), João Pedro Lourenço, considerou que Rainha Njinga a Mbande deixa um legado e um lugar de memória que constitui um simbolismo para os angolanos em particular, a nível internacional.
Fonte: JA