O Caminho de Ferros de Moçâmedes (CFM) retomou esta semana a circulação dos seus comboios entre Lubango/Jamba/Xamutete e Menongue e Lubango depois de um mês paralisados.
Tratam-se dos comboios de passageiros, de carga, bem como os mistos que voltaram agora a estar em circulação depois de terem sido interrompidos de circular por conta de descarrilamento de comboio e cedência de uma passagem hidráulica nas localidades de Olivença e Tutu, causadas pela chuvas.
Com a conclusão dos trabalhos de reposição da linha, os comerciantes dizem-se aliviados, pois as viaturas que circulam ao serviço de táxi entre as províncias da Huíla, Namibe e Cuando Cubango, praticam preços acima das possibilidades da maioria.
É o caso da comerciante Laura Cassongo, disse que além dos preços altos praticados pelos taxistas, também viajavam em “risco”, pois nalgumas vezes “as galinhas morrem”, noutras as próprias viaturas variavam durante o trajecto, o que alargava o tempo da viagem.
Para ela, esta realidade fica para trás, pois entende que “agora o negócio vai andar bem”.
Já Alexandre de Carvalho reclamou do preço cobrado nos táxi, que segundo fez saber, para viajar por estrada, as viaturas passaram a especular o valor da viagem, pelo que pagavam sete mil Kwanzas, ao passo que nos comboios o preço é de até três mil kwanzas.
Para ele, além de mais barato, a viagem no comboio proporciona maior conforto e segurança para os utentes.
Eduardo Dala é outro comerciante do município do Menongue, no Cuando Cubango, que vê-se aliviado pela retoma da circulação dos Comboios, uma vez que os gastos ficam reduzidos, permitindo-lhe canalizar a poupança para a aquisição de bens alimentares.
Fonte: CK