Após a suspensão do 2.º curso Básico de Migração, pelo Ministério do Interior (MININT), o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) irá dar início ao processo de recadastramento dos 5.000 instruendos que há seis meses começaram a formação, e verificará à “lupa” cada processo existente, soube à imprensa. Segundo o SME, a fase de recadastramento irá decorrer de 30 de Novembro a 10 de Dezembro, na Escola Nacional de Migração (ENAMI), em Luanda, e será feito por batalhões, devidamente organizado.
Entretanto, o recadastramento será efectuado mediante confirmação dos processos existentes, confirmou ao Novo Jornal a porta-voz do SME, Domingas Zeferino.
Os cinco batalhões, divididos em 28 companhias, que somam os 5.000 instruendos, farão o cadastramento nos dias programados pelo SME, na Escola Nacional de Migração.
Tal como à imprensa noticiou esta terça-feira, 26, a equipa inspectiva, que fará a verificação dos processos, será composta, para além de quadros do SME, de elementos do MININT e do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SINSE).
A imprensa apurou que, após essa fase, os instruendos aptos farão novos testes de admissão.
Importa lembrar que neste curso de ingresso foram detectadas “irregularidades gravíssimas” que ditaram a interrupção da formação, a quatro dias do seu término.
A direcção do SME salienta que “todos aqueles formandos que estão conscientes que preenchem os requisitos de ingresso devem ficar calmos”.
A imprensa, esta terça-feira, alguns formandos revelaram que houve de facto diversas irregularidades ao longo da formação e que havia mesmo recrutas sem o perfil para este órgão “castrense”.
Fonte: NJ
