Terminou no fim-de-semana, em Luanda, o novo processo de recadastramento do polémico 2.° curso básico de migração, do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), e a comissão inspectiva do SME detectou um elevado número de candidatos sem perfil para os órgãos castrenses, soube à imprensa. Mas o crivo vai continuar e estender-se a outros órgãos.
O processo, feito à “lupa” por uma comissão do SME, coadjuvada por elementos do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE), levou à desistência de muitos recrutas que apresentaram documentação falsa no acto da formalização do processo de ingresso.
Durante duas semanas, a “peneira” dos 5.000 instruendos que há seis meses estavam em formação na Escola Nacional de Migração (ENAMI), em Luanda, que a quatro dias do seu término foi suspensa, detectou um elevado número de candidatos sem perfil para o SME e para os demais órgãos do Ministério do Interior (MININT).
Foram igualmente detectatas fichas criminais activas de instruendos que estiveram em formação neste órgão castrense há seis meses.
Fontes do Novo Jornal junto do processo asseguram que esses formandos, desistentes, são os que supostamente entraram pela porta do “cavalo” no polémico curso suspenso.
Fonte: NJ