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Angola integra pela 4.ª vez consecutiva lista de países com maiores crises alimentares

Relatório Global sobre a Crise Alimentar coloca Angola pelo quarto ano consecutivo entre os países onde a fome ainda é preocupante. Documento estima que em 2022, só na Huíla, Cunene e Namibe, quase 1,6 milhão de pessoas enfrentaram altas crises alimentares. Em Março, a Amnistia Internacional classificou a fome no Sul do País como uma das mais graves do mundo.

Angola integra pela quarta vez consecutiva – entre 2019 e 2022 – a lista dos países com maiores crises alimentares no mundo.

De acordo com o mais recente Relatório Global sobre a Crise Alimentar de 2023 (GRFC sigla em inglês), Angola está entre os 42 países onde, no ano passado, foram registadas as maiores crises alimentares e onde a situação da fome é considerada “grande preocupação”, não só em termos de magnitude, como de prevalência ou de gravidade.

Os dados do GRFC surgem dois meses depois de um relatório divulgado pela Amnistia Internacional ter classificado a fome no Sul do País como uma das mais graves no mundo em 2022, afectando pelo menos 1,6 milhão de pessoas.

No País, segundo o Relatório Global sobre a Crise Alimentar de 2023, que se centra nas províncias do Sul (mais afectadas pela seca), nomeadamente Cunene, Huíla e Namibe, no primeiro trimestre do ano passado, quase 1,6 milhão de pessoas, das 2,7 milhões da população analisada, enfrentaram crise alimentar aguda ou pior, sendo que mais de 400 mil sofreram de emergência alimentar.

“Todos os municípios analisados experimentaram altos níveis de insegurança alimentar aguda, com Cahama, Curoca e Ombadjia (Cunene), Gambos (Huíla), Bibala, Camucuio, municípios do Tômbwa e Virei (Namibe), tendo 65 a 80% das suas populações enfrentado a fase de crise alimentar ou acima disso”, explica o estudo.

Fonte: NJ

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