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Angolanos estão entre os refugiados vulneráveis em São Paulo, Brasil

Dos mais de 6.500 refugiados vulneráveis atendidos em São Paulo (Brasil) em 2018, mais da metade saíram de Angola (20 por cento), Venezuela (19,8 por cento) e República Democrática do Congo (13,6 por cento), de um total de 84 nações listadas.

Os dados são do relatório ‘Georreferenciamento de Pessoas em Situação de Refúgio Atendidas pela Caritas Arquidiocese de São Paulo em 2018’, apresentado na quarta (23), que também mostrou que 55 por cento desses refugiados moram na Zona Leste da capital paulista; 26 por cento no Centro; e 9,5 por cento na Zona Sul.

Uma das conclusões do estudo é que os refugiados se concentram no Centro da cidade assim que chegam a São Paulo e se deslocam para a Zona Leste à medida em que se estabelecem na capital, fixando residência próximo às estações da Linha 3-Vermelha do metro, via importante para o comércio formal e informal da cidade.

No que se refere ao perfil dos refugiados atendidos em São Paulo no ano passado, essa população é maioritariamente masculina e adulta, já que 64 por cento são homens e cerca de 45 por cento tem entre idade entre 18 e 35 anos. Esse perfil não se aplica aos angolanos, contudo, em que 51 por cento são do sexo feminino e 31 por cento são crianças (0 a 17 anos).

Refugiados em São Paulo

Angola – 1.178 (20 por cento)
Venezuela – 1.122 (19,8 por cento)
RDC- 768 (13,6 por cento)
Síria – 604 (10,7 por cento)
Nigéria – 234 (4,15 por cento)

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