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Finalistas do ISCED-Cabinda estão há dois anos à espera da cerimónia de outorga para receberem os seus certificados e diplomas

Mais de 200 estudantes que em 2019 terminaram a licenciatura no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), em Cabinda, estão à espera que seja anunciada uma data para a cerimónia de outorga e entrega dos certificados e diplomas. Os alunos disseram á imprensa que se sentem reféns da instituição, que já lhes cobrou o valor para a cerimónia há mais de um ano.

A direcção do ISCED nada diz sobre o assunto e a situação preocupa os finalistas daquela instituição superior que se queixam do muito tempo de espera.

Sob anonimato, os estudantes dizem que pagaram, em 2021, 42 mil kwanzas para a cerimónia de outorga, que até agora não aconteceu sem nenhuma explicação do Instituto Superior de Ciências da Educação.

“Pagámos o dinheiro cobrado pela instituição para a outorga, mas até agora a instituição não nos deu uma resposta sobre o nosso assunto”, contam os visados.

Segundo os finalistas, o silêncio do ISCED-Cabinda aborrece qualquer estudante nas mesmas condições.

“Em 2021 deram-nos prazos e pagámos, mas até agora nem água vai, nem água vem. Tudo anda no silêncio. Agora estamos reféns do ISCED. Isto é demais”, lamentou um dos finalistas, professor do segundo ciclo, que diz ter perdido a oportunidade de actualizar o seu nível académico no Ministério da Educação (MED).

Os finalistas contam que ponderam realizar um protesto em frente à direcção do Instituto Superior de Ciências da Educação para que se pronuncie sobre o assunto.

Sobre as reclamações dos finalistas, o tentou sem sucesso ouvir a versão da direcção do ISCED-Cabinda.

Importa referir que, no mês de Janeiro, 48 finalistas dos cursos de Metodologia de Ensino e Metodologia de Ensino de Matemática, do ISCED-Cabinda, que em 2018 iniciaram o primeiro curso de mestrado, receberam os seus certificados e diplomas, em cerimónia de outorga, realizado no dia 20 daquele mês, no auditório do Liceu de Cabinda, facto que leva os estudantes finalistas de 2019 a questionarem o porquê da não realização da cerimónia de outorga dos seus diplomas até agora.

Fonte: NJ

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