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Presidente da UNITA diz que pouco tempo depois das eleições o País continua inconformado e que se multiplicaram as perseguições e ameaças

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, lamentou esta sexta-feira, que pouco tempo depois da realização das eleições, o País continua inconformado, assistindo-se à degradação dos direitos cívicos, aumento da miséria, pobreza, perseguições contra líderes da oposição e membros da sociedade civil.

“Multiplicaram-se perseguições contra dirigentes da oposição, activistas, agressões, ameaças contra jornalistas. É um mau indicador”, disse o líder da UNITA no acto da tomada de posse de novos quadros da sua organização.

Perante este quadro, de acordo com Adalberto Costa Júnior, “não há intervenção das autoridades competentes para responsabilizar os autores destes actos.

“O País está a ser assolado por uma onda de greves nos sectores da educação, transportes, saúde (…), justiça”, lamentou, manifestando-se “mais preocupado” com o que está acontecer com a greve dos professores do ensino geral.

“É ridículo ver agentes da defesa e segurança a discutirem nas salas de aulas com professores, pessoas não autorizadas a controlarem as provas dos alunos. Isto é muito grave”, notou.

O presidente da UNITA não percebe a atitude dos parlamentares do partido no poder, de rejeitarem um debate na Assembleia Nacional, sobre a greve no ensino geral.

“Angola tem muitas riquezas, que podem ajudar combater a miséria e a pobreza. Esperamos que as promessas feitas na campanha eleitoral se efectivem e resolvam os problemas dos angolanos”, concluiu.

Fonte: NJ

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