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Eleições: Líder da UNITA é mesmo engenheiro formado em Portugal

Segundo a imprensa portuguesa, o ISEP confirmou que o presidente do partido do “Galo Negro” obteve o grau de bacharel em engenharia electrónica na década de 1990.

Numa nota enviada aos media portugueses, foi mesmo a presidência do ISEP a esclarecer que a polémica com as dúvidas sobre a formação académica do líder da UNITA não tinha razão de ser, embora estivesse há vários anos a ser alimentada nos media e redes sociais angolanos sem que o visado tenha alguma vez optado por acabar com as dúvidas mostrando os documentos que provariam facilmente a sua formação no ISEP, uma das escolas superiores de maior prestígio em Portugal na área das engenharias.

Adalberto Costa Júnior concluiu o grau de bacharel com a média de 11 valores, que, embora modesta, confere inequivocamente a formação em engenharia electrónica do candidato do maior partido da oposição a Presidente da República de Angola.

O artigo da revista Sábado, que agora abre um espaço de dúvida para aquilo que pode ter motivado este deficiente trabalho jornalístico, baseia-se, alegadamente, nas respostas dadas pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) à questão sobre se Adalberto Costa Júnior tinha estado inscrito no curso e se tinha licenciado.

“Tendo sido assim indicado pela Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), informo que Adalberto Costa Júnior não obteve o grau de licenciado no ISEP.”, respondeu o Instituto Superior de Engenharia do Porto, citado pela Sábado.

“Com base na informação que nos foi fornecida, não conseguimos localizar qualquer registo referente à inscrição do Engº Adalberto Costa Júnior na formação indicada”, respondeu, por sua vez, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, também citada pela revista portuguesa.

A Sábado afirma ainda ter contactado a Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Engenheiros Técnicos portuguesas, segundo as quais “Adalberto Costa Júnior nunca nelas esteve inscrito, logo, nunca exerceu engenharia em Portugal”.

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