A Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP deteve esta semana uma cidadã de 41 anos que burlou mais de 20 pessoas com a promessa de lhes vender residências no Projecto Mayé Mayé, em Cacuaco. A burladora cobrava aos interessados entre dois a três milhões de kwanzas e o esquema envolvia funcionárias do Fundo Habitacional, soube à imprensa.
A mulher disse às autoridades que no esquema estavam envolvidas mais três outras mulheres, duas das quais funcionárias do Fundo de Fomento Habitacional (FFH).
O departamento de investigação de crimes contra o património da Polícia Nacional considera que a mulher praticou um crime de burla continuada e que pertence a uma associação criminosa, de que também fazem parte as outras três cúmplices foragidas.
Segundo Quinino Ferreira, porta-voz do DIIP, a detida, tal como as suas comparsas, encontrava-se foragida, tendo inclusive mudado de residência para confundir as investigações em curso.
“Porém, graças ao árduo trabalho realizado pelo investigador e instrutor do processo, foi possível localizá-la e detê-la, faltando assim a localização das outras suspeitas”, explicou o porta-voz, assegurando que a quarta cidadã foi apenas constituída arguida pelo Ministério Público e vai responder ao processo em liberdade.
Conta o DIIP à imprensa que após a detenção da mulher burladora, apareceu junto a Polícia outro cidadão que a acusou de o ter burlado em mais de um milhão de kwanzas num suposto processo de aquisição de residência no Projecto Mayé-Mayé.
No princípio deste mês, em Luanda, como à imprensa reportou, foram detidos três burladores que venderam ilegalmente 11 residências e vigarizaram o comprador em mais de 36 milhões kz.
O comprador pretendia adquirir 11 residências, sendo seis no Centralidade do Zango 0 e cinco no Mayé-Mayé.
Fonte: NJ