A direcção da UNITA na província de Cabinda recebeu com cepticismo o anúncio do Presidente da República sobre a iminente ligação da província à rede eléctrica nacional, alegado que é ma promessa antiga e só vendo para crer.
João Lourenço disse nos Estados Unidos, em Dallas, Texas, onde está a participar na 16ª Cimeira Empresarial EUA-África, que a província de Cabinda será a 11ª a ser ligada à rede nacional de energia eléctrica.
“É uma promessa antiga de que a província de Cabinda vai passar a receber energia da rede nacional a partir da cidade do Soyo, Zaire, para se descontinuar a utilização das centrais térmicas. A ver vamos”, disse à imprensa o secretário provincial da UNITA no enclave, João Manuel.
Segundo este responsável, os níveis de produção e fornecimento de energia eléctrica à cidade de Cabinda e arredores foram sempre baixos e continuam a não satisfazer os consumidores.
De acordo com o secretário provincial, a população ficou esperançada há tempos, quando ficou a saber que a província vai receber energia eléctrica a partir da barragem do Inga, localizada na República Democrática do Congo (RDC).
“Fomos surpreendidos com a informação do ministro da Energia e Águas de Angola, João Baptista Borges, alegando que a falta de garantias do Governo da RDC estava a inviabilizar a importação de energia eléctrica por Angola, a partir da barragem do Inga” referiu.
“No momento em que o Presidente da República estava a discursar nos EUA a prometer energia para a província, a cidade de Cabinda estava as escuras”, disse.
Nos Estados Unidos, João Lourenço, disse que Cabinda deixará de depender de combustíveis fósseis para produzir energia eléctrica.
Lembrou que das 18 províncias do país apenas 10 estão ligadas à rede nacional.
Fonte: NJ