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Uíge: Falso agente do SIC acusado de burlar três pessoas a quem prometeu trabalho no Minint – Falsário detido pelo SIC cobrava 200 mil kz por cada “posto de trabalho”

Um homem que se fazia passar por agente do Serviço de Investigação Criminal no Uíge (SIC) foi detido no município de Maquela do Zombo por burlar três indivíduos em 475 mil kwanzas. O falso polícia prometia enquadrar as vítimas no Ministério do Interior (Minint).

O porta-voz do SIC-Uíge, Zacarias Fernando, em declaração à imprensa nesta segunda-feira, disse que a detenção ocorreu no fim-de-semana, graças a denúncias feitas pelas vítimas.

acarias Fernando contou também que o homem que se fez passar por agente do SIC começou com este esquema no município de Maquela do Zombo no mês de Dezembro do ano passado e cobrava 200 mil kwanzas por cada pessoa.

O porta-voz do SIC-Uíge disse igualmente que nesta operação apenas foram registados três casos de burla, sendo que dois indivíduos já tinha concluído o pagamento e um apenas tinha pago 75 mil kz, tendo em conta que o implicado permitia que os interessados pagassem de forma parcelar.

Questionado pela imprensal se o burlador tem algum contacto com alguém da direcção local do Ministério do Interior, Zacarias Fernando respondeu que “até ao momento ainda não foi verificada nenhuma ligação do indivíduo com algum efectivo do Minint, mas diligências ocorrem em volta do caso”.

O porta-voz acrescenta que “os munícipes não denunciam estes actos e deixam-se enganar por pensarem que estão a lidar com as pessoas certas. Só quando notam que a promessa de serem enquadrados no Minint está a demorar para ser concretizada, é que denunciam os trapaceiros às autoridades”.

O burlador recebia das vítimas documentos como cópia do Bilhete de Identidade, cópia do número de contribuinte, fotografia, atestado médico e 200 mil kz, que poderiam ser pagos de forma parcelar.

A direcção do SIC-Uíge ressalta que os 475 mil kwanzas não foram recuperados, porque o homem já os tinha gastado, mas Zacarias Fernando garante que o burlador, que já se encontra detido, será responsabilizado criminalmente de maneira a pagar pelos danos causados às vítimas.

Fonte: NJ

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