Tomás Faria já tem substituto na presidência do Petro de Luanda
O actual presidente de direcção do Petro de Luanda, Tomás Faria, pode ser rendido em 2020 pelo ex-futebolista Barros Vinhas “Bavi”, apurou a imprensa, nesta terça-feira, de fonte da Sonangol, principal patrocinador do clube.
O quadro da empresa petrolífera angolana foi sugerido para o cargo durante uma reunião, à porta fechada, do Conselho Geral da colectividade, realizada na última semana, na capital do país.
A eleição deste antigo avançado “tricolor” deve acontecer em Junho/Julho do próximo ano, altura em que termina o ciclo olímpico e a consequente renovação de mandatos nas instituições desportivas, com a realização de uma Assembleia-Geral ordinária e depois a eleitoral.
O candidato, engenheiro da petrolífera nacional, jogou pelo Ferroviário de Angola, Kilamba e Andorinhas, ambas do Cuanza Sul, e terminou a carreira ao serviço do Petro de Luanda.
No discreto encontro de antigos presidentes de Direcção e da Mesa da Assembleia – Geral foi analisado o desempenho do elenco de Tomás Faria desde que assumiu à liderança em Abril de 2014, com realce para o futebol sénior há dez anos em jejum, depois do 15º título em 2009.
Nas três provas na época de 2018/19, a equipa falhou o Campeonato Nacional, a Taça de Angola e apesar de ter atingido a fase de grupos da Taça da Confederação Africana foi eliminada na primeira etapa.
Entretanto, esta possibilidade de substituição ocorre numa altura em que, em conferência de imprensa, em Maio passado, o actual líder “petrolífero” manifestou-se indisponível para concorrer a um segundo mandato, alegando falta de condições psicológicas.
Segundo a fonte da Angop, na próxima Assembleia-Geral ordinária os sócios do clube podem aprovar o antigo logótipo da agremiação, bem como o regresso de alguns dirigentes afastados da actual estrutura da agremiação do “eixo -viário”.
Em Julho de 2017, em Assembleia – extraordinária, os membros do clube aprovaram alterações ao símbolo, em que agora se incorpora a cor azul e se encurta apenas para Petro de Luanda, alterando a designação anterior de Atlético Petróleos de Luanda.
O Petro de Luanda já foi presidido por António Mangueira, Botelho de Vasconcelos, Silva Neto, Paulo Gouveia Júnior, Cardoso Pereira e Mateus de Brito, este último falecido a meio do seu mandato, tendo sido substituído por Tomás Faria (2014).
Fundado a 14 de Janeiro de 1980, o conjunto movimenta o futebol, andebol, atletismo, hóquei em patins, basquetebol, ciclismo, ginástica, karaté, vela e voleibol.