A TAAG Linhas Aéreas de Angola (TAAG) lamentou, quinta-feira, os transtornos causados aos passageiros que viajaram, no dia 13 de Agosto, no itinerário Luanda – São Tomé, por falta de espaço no porão e na cabine para as bagagens.
Segundo a TAAG, “a capacidade de carga (porão e de cabine) da aeronave Boeing 737 ou Dash-8 Q400 que opera a rota de São Tomé é consideravelmente menor face à capacidade de carga do Boeing 777, que transporta muitos passageiros em trânsito, com destino final para São Tomé.”
Por esse motivo, “30 bagagens não foram embarcadas, tendo a tripulação informado os passageiros de que os volumes seguem nos próximos serviços em regime de prioridade”.
O JA Online soube, igualmente, que esta situação motivou o descontentamento de várias pessoas num vídeo a circular nas redes sociais, onde se vêem mochilas a serem retiradas da aeronave.
Contudo, a transportadora assegura que “todo o processo de não embarque de bagagem é auditado, acompanhado pela área operacional da TAAG, com todas as bagagens etiquetadas e rastreio em tempo real, sendo posteriormente colocadas em área protegida, para acomodação em próximos serviços”.
A TAAG esclarece, ainda, que os passageiros se têm apresentado com um número acentuado de bagagens de mão com formato não padronizado e que em última instância acabam por ser transferidas para carga de porão, por falta de espaço na cabine.
Neste caso particular, o serviço Luanda – São Tomé foi realizado com uma aeronave de médio porte, modelo Boeing 737, com uma taxa de ocupação com cerca de 60% de passageiros em ligação, cujo voo anterior, teve origem em Lisboa, Portugal, numa aeronave de grande porte, modelo Boeing 777.
Esta é uma época de pico de tráfego, nomeadamente, com elevada afluência de passageiros em trânsito, entre destinos intercontinentais e regionais, que exige a troca de aeronave no início de cada percurso.
A TAAG reitera desse modo o compromisso com a verdade, a transparência dos processos, estando em permanente comunicação com os passageiros impactados para assegurar a boa resolução deste acontecimento, pode ler-se no documento.
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