A primeira fase da refinaria de Cabinda entra em funcionamento até ao final de 2024 e terá capacidade de refinar 30 mil barris de petróleo por dia, informou, recentemente, a Energy Capital Power.
O pico da produção da respectiva infra-estrutura (60 mil barris por dia), como se pôde depreender da comunicação da Energy Capital Power, será atingida em 2025, face ao pleno funcionamento da mesma.
Ainda em 2025, continuou, entrarão em funcionamento mais duas refinarias em Angola (do Lobito e Soyo). A primeira terá capacidade de ‘destilar’ 200 mil barris por dia, enquanto a segunda 100 mil.
À medida que Angola aumenta a capacidade de refinação de petróleo, mediante a conclusão das três refinarias supracitadas, segundo a Energy Capital Power, procura fortalecer o comércio intra-africano de petróleo.
A Associação Africana de Refinadores e Distribuidores (ARDA), primeira organização pan-africana para o sector petrolífero, aclarou, oferece uma plataforma para melhor a interacção entre refinarias e distribuidores africanos, facilitando o envolvimento entre investidores globais.
O secretário executivo da ARDA, Anibor Ohiele Kragha, discutirá, na conferência Angola Oil & Gas (AOG), a decorrer em Luanda, nos dias 02 e 03 de Outubro de 2024, as implicações os projectos de refinação no País.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) é membro da ARDA. “Os retalhistas locais terão um papel maior a desempenhar na distribuição de petróleo. A retalhista como a Pumangol está comprometida com o fortalecimento da segurança de combustíveis no País”.
Fonte: VE