A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira garantiu a abertura da emissão do canal de Televisão e de Rádio Parlamento durante o segundo ano legislativo da V legislatura da Assembleia Nacional que começa em Outubro deste ano, para o público eleitor e a população em geral acompanharem “com profundidade” os assuntos abordados na Casa das Leis.
“A Assembleia Nacional tem uma intensa agenda a nível das comissões e dos Grupos Parlamentares e não sentimos que o público eleitor, bem como a população em geral, estejam a acompanhar a profundidade dos assuntos que aqui são abordados”, disse Carolina Cerqueira durante uma visita que efectuou no gabinete institucional do Parlamento.
“Estamos a trabalhar para que a Rádio e Televisão, órgãos internos do Parlamento, possam arrancar no próximo ano legislativo para que todas as actividades parlamentares sejam divulgadas”, acrescentou a presidente da Assembleia Nacional. Anunciou que a previsão de lançamento dos canais de TV e de Rádio Parlamento é para finais do mês Outubro, aquando da realização da 147ª Assembleia Geral da União Interparlamentar (UIP).
Recentemente, o secretário-geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, disse estarem reunidas as condições técnicas e materiais para o início da emissão dos dois órgãos de comunicação social, que terão como missão primária a difusão das acções da Assembleia Nacional e dos seus órgãos. Referiu que, além da vertente técnica e material, estão igualmente a trabalhar na vertente legal, para ser submetida à aprovação, definindo a linha editorial que respeite a heterogeneidade da família parlamentar e a especificidade dos conteúdos.
Disse haver contactos com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) com o intuito de colher contribuições técnicas.
Em relação aos recursos humanos, Pedro Agostinho de Neri adiantou que vão recorrer ao mercado interno e à formação, para se dotar os dois órgãos de capacidades humanas com competências para os desafios definidos, tendo como referência as experiências de Parlamentos de outros países, onde já estão em funcionamento esses canais de comunicação.
Fonte: AN