Os projectos sociais em curso a nível das 18 províncias do país já consumiram mais de 585 mil milhões de Kwanzas dos cofres públicos, no âmbito da implementação da carteira do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que decorrem há três anos.
O anúncio foi feito pelo Secretário de Estado para as autarquias locais, Márcio Daniel, nesta segunda-feira, 30, na Cidade Alta em Luanda, na qualidade de porta voz do grupo de acompanhamento do PIIM, no final da reunião presidida pelo Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.
Segundo Márcio Daniel, até ao momento estão concluídos 935 projectos sociais, o que representa 77 por cento do total de mil 665 projectos em execução nas 18 províncias do país.
O governante sublinhou que os demais projectos sociais têm a conclusão dos trabalhos previstos para o decurso do prineiro trimestre de 2023, com os sectores da educação e saúde a liderar a prioridade.
O sector da educação inseriu 773 projectos sociais, com destaque para a construção de escolas de sete salas, num total 365, e de 12 salas.
Já o sector da saúde, inscreveu 387 projectos sociais, entre de âmbitos locais e de subordinação central. Postos de saúde, centros de saúde e hospitais municipais lideram os projectos no sector.
O porta voz da comissão Interministerial para a implementação do Plano Integrado de Intervenção nos Minicípios referiu que a rede primária tem prevalência no PIIM, tendo sido construídos 124 postos de saúde, 114 centros de saúde e 52 hospitais municipais.
“Para os cuidados primários de saúde estamos a prever perto de cinco 5.800 leitos hospitalares que serão postos à disposição da população neste plano”, sublinhou.
Em termos de execução de obras, apontou a Huíla, Bié , Namibe e Cunene como sendo as regiões do país com os projectos em avançados estado de execução e prestes a serem concluídos.
O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) tem como objectivo materializar acções de Investimento Públicos (PIP), de Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD) e de Actividades Básicas (Act), com prioridade para as acções de carácter social, de modo a inibir o êxodo rural e promover o crescimento económico, social e regional mais inclusivo no país.
Este Plano pretende aumentar a autonomia dos 164 municípios de Angola no âmbito da política de desconcentração e descentralização das competências administrativas e, deste modo, aumentar a qualidade de vida em todo o território nacional.
Fonte: CK