O Programa de Reordenamento do Comércio (PRC), permitiu, desde a sua implementação no ano passado, a arrecadação, por via da aplicação de multas e coimas, de mais de 57 milhões de kwanzas a favor das administrações municipais.
O director do gabinete provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Dorivaldo Adão, que revelou estes dados nesta quarta-feira, 17, aos jornalistas, acrescentou que no período foram sensibilizados mais de 27 mil comerciantes, dos quais 21 mil foram encaminhados para os mercados oficiais da capital.
“Os resultados do programa de reordenamento do comércio são satisfatórios. Se olharmos para as zonas onde incidiu o programa, mais de 600 empresas inscreveram-se no Instituto Nacional de Segurança Social, melhoraram os contratos com os trabalhadores e começaram a pagar ordenados acima do salário mínimo nacional”, referiu.
De acordo com o responsável, com o PRC conseguiram levar aos comerciantes a cultura do exercício da actividade com regras, tirar a actividade grossista dalgumas zonas residenciais, adaptando os estabelecimentos à actividade retalhista.
Segundo dados oficias existem mais de 120 mercados informais de bens alimentares activos em Luanda, concentrados maioritariamente nos municípios de Luanda, Belas, Cacuaco, Cazenga e Viana.
O município de Luanda, que detém sete distritos, tem quatro principais mercados alimentantes, nomeadamente, o Catinton, Congoleses, Mabunda e mercado do Prenda. Viana tem três grandes mercados informais de alimentos, o Kilómetro 30, Mamã Gorda e Sanzanza.
No Cazenga, destaque-se o mercado dos Kwanzas e Asa Branca como os grandes fornecedores de comida, enquanto no município de Cacuaco é o do Kikolo que mais fornece bens alimentares. Já em Belas o principal é o do Autódromo.
Os municípios do Kilamba Kiaxi e Talatona, têm como principais abastecedores alimentares, respectivamente, os mercados do Palanca e Kilómetro 9 e os mercados da Fubá e do Kifica.
Fonte: NJ