Os professores do Ensino Geral pretendem entrar em greve no próximo dia 23 de Novembro. Segundo soube a imprensa, a decisão surgiu após Assembleia realizada pelo Sindicato Nacional dos Professores, no sábado, 12.
Em causa está, segundo os “homens do giz”, a falta de solução aos problemas apresentados no caderno reivindicativo entregue ao Governo há quase 3 anos.
Dos cerca de 11 pontos constantes no caderno reivindicativo, os profissionais destacam a revisão do Estatuto dos Agentes da Educação; revisão do Estatuto remuneratório e melhoria das condições de trabalho. Exigem também da entidade patronal a separação do salário e do subsídio de férias na folha de salário.
O aumento dos subsídios suplementares é outro ponto destacado pelos Sindicato, que argumenta que o Decreto Presidencial 03/2022 estabelece um teto máximo de 60%, sendo que “os professores nem metade dessa percentagem chegam”, queixam-se.
A redução do IRT é outro ponto reivindicado, pois, segundo o Sindicato, “está muito alto. Tem engolido os salários”. Para além de que, segundo exigem, “o IRT não deve abranger os subsídios”.
Segundo o SINPROF, a greve dos professores do Ensino Geral deverá acontecer em três fases: de 23 a 30 de Novembro de 2022; de 6 a 16 de Dezembro de 2022 e 3 a 31 de Janeiro de 2023.
Fonte: CK