A Polícia Nacional (PN) irá promover ainda este ano todos os efectivos com idade de pré-reforma, isto é entre os 50 e os 54 anos, com patentes de subchefes e com mais de 20 anos de serviço, ao grau de subinspectores, soube à imprensa junto da direcção de pessoal e quadros do comando-geral da Polícia Nacional.
A falta de promoção na Polícia Nacional tem sido a nível das unidades e comandos motivo de desalento no seio dos efectivos em idade de reforma e não só, apesar de haver promoções todos os anos na corporação.
Não obstante, são ainda muitas as reivindicações dos efectivos da PN, sobretudo aqueles que estão há mais de 20 anos na corporação sem promoção.
Face a esta situação, o comando-geral da Polícia Nacional, através da sua direcção de pessoal, exarou um documento, aprovado pelo número 1 da Polícia, comissário-geral Arnaldo Manuel, em Junho último, a que à imprensa teve acesso, onde ordena a promoções de efectivos.
Na guia para os actos de promoções deste ano, o comando-geral orienta que os agentes com mais de 15 anos de serviço, também em idade de reforma, passem a 1.º subchefe.
No mesmo documento, são promovidos todos os subchefes nos cargos de chefe de secção e de postos, ao grau de subinspectores.
Quando aos agentes, são promovidos ao grau de 1.º subchefes todos os efectivos que entraram para a Polícia em 2013.
“Promover ao posto de 3.º subchefe todos os agentes com ingresso até ao ano de 2012”, afirma o documento proveniente da direcção de pessoal e quadros do comando-geral da Polícia Nacional.
O documento salienta ainda que serão submetidos ao concurso de promoção os subchefes e agentes estagnados nas patentes há mais de 10 anos, mas que não estejam em idade de reforma.
No ano passado, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, disse ter consciência que muitos efectivos da polícia precisam de ser promovidos e assegurou que a promoção de patente ajuda a resolver, ao efectivo, muitos problemas sociais.
“Sei que ainda existe muita gente que não foi promovida, mas os primeiros passos foram dados, isso vai motivar e resolver muitos problemas sociais, pois o nosso ministério está a lutar para o efeito, e isso para mim é uma alegria no seio da família”, afirmou o ministro.
Fonte: NJ