Volvidas duas semanas, Polícia diz que continua a investigar envolvimento de altas patentes da corporação no negócio dos “vidros fumados”. DTSER nega-se a esclarecer os procedimentos para a selecção das empresas licenciadas.
Duas semanas depois do escândalo despoletado pela investigação da imprensa, na edição n.º 774, publicada a 24 de Fevereiro, que dava conta do envolvimento de empresas de altas patentes da Polícia Nacional (PN) no negócio das películas coloridas, vulgo “vidros fumados”, a PN continua sem se pronunciar sobre o assunto.
Em finais de Fevereiro, a PN, através do seu director-adjunto para a Comunicação Institucional e Imprensa, Mateus Rodrigues, garantiu, publicamente, que falaria sobre o assunto “nas próximas horas”. Entretanto, já passaram mais de 20 dias e aquele órgão afecto ao Ministério do Interior (MININT) alega que a investigação ainda não está concluída.
Mateus Rodrigues avisa, aliás, que ainda não há prazo para a conclusão da referida investigação. “O inquérito ainda não está concluído. Enquanto não chegar ao fim [a investigação], não temos informações novas para passar”, corta o responsável.
Fonte: NJ